Santo André / SP - sábado, 20 de abril de 2024

Cuidado com o Sedentarismo

   Com o objetivo de incentivar a prática de atividade física para uma melhor qualidade de vida, a SBEM publica a segunda reportagem da série “Corra que a Obesidade Vem Ai”.

   Pesquisa publicada na semana passada na revista “Lancet” afirma que a falta de exercícios tem causado tantas mortes quanto o tabagismo. Segundo o estudo, um terço dos adultos não têm praticado atividades físicas suficientes e esse dado pode ser responsável por uma em cada dez mortes por doenças cardiovasculares, diabetes, câncer de mama ou colorretal.

   De acordo com os pesquisadores, o problema é tão grave que deve ser tratado como uma pandemia, já que os números chegam a 5,3 milhões de mortes por ano em todo o mundo. Ainda segundo os pesquisadores, uma das soluções para o sedentarismo está na criação de campanhas para alertar o público dos riscos de não praticar exercícios regularmente, ao invés de apenas lembra-los dos benefícios. Além disso, eles completam dizendo que o governo deveria ter mais participação na resolução do problema, desenvolvendo formas de tornar a atividade física mais conveniente, acessível e segura.

 

 

 

   Números do Sedentarismo

   A pesquisa mostrou que na América Latina e no Caribe o estilo de vida sedentário é responsável por 11,4% de todas as mortes por doenças cardíacas, diabetes e câncer de mama ou colorretal. Entre os países do continente, Argentina, Brasil e República Dominicana lideram a lista dos que possuem a população mais sedentária. Já a Guatemala é o país que possui a nação mais ativa da região.

   No Brasil, o sedentarismo seria a causa de 8,2% dos casos de doenças cardíacas, 10,1% dos casos de DM 2, 13,4% dos casos de câncer de mama e 14,6% dos casos de câncer de cólon.

   Outro dado interessante que o estudo indica é que as pessoas que vivem em países com alta renda per capita são as menos ativas. Entre os piores casos está a Grã-Bretanha, onde dois terços da população não se exercitam regularmente.

 

 

Fonte: http://www.endocrino.org.br/